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Damian Beaumont II / RED

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Mensagem por Admin Dom Ago 16, 2015 9:13 pm


Nome: Damian Beaumont II / RED

Data de nascimento: 11/02

Idade: 19 anos

Altura: 1,70

Classe/Ocupação: Abastados/Príncipe, líder da organização Brotherhood





Aparência

A cor de cabelo e dos olhos são características da família real.

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Personalidade

Enquanto recluso entre os muros do castelo, finge ser alguém de aparência e personalidade fracas, de poucas palavras e pouca sociabilidade com os outros. De vez em quanto é gentil com quem merece, e, a não ser por eventos da realeza em que sua presença é absolutamente requerida, permanece sozinho. Já à noite, quando sai para o reino, com objetivo de trazer a paz à sociedade com seu grupo, toma uma personalidade completamente diferente; sua verdadeira. Determinação, rebeldia, força, astúcia e uma inteligência esperada de um futuro rei que não planeja se tornar. Faz o que for preciso para acabar com a injustiça, forma planos para acabar com os particularmente corruptos, e os executa com o manejo das mais variadas armas e recursos que tem à disposição, além da ajuda do grupo que se tornou sua família, composto de pessoas que foram salvas de um mundo em que eram oprimidas. Demonstra piedade com quem merece, ou seja, nenhuma, na maior parte do tempo.

Estas duas facetas de sua personalidade convivem, e de modo algum um lado pode ser descoberto pelo outro. Para tal, além de subornar os jornais quando necessário, e estar com a face, além de diferente, coberta por um capuz quando deixa seu lar, também assume a identidade conhecida como Red, que os cidadãos ou apoiam ou temem. Muitos fatos errôneos são ditos a respeito desta figura, e um deles, o mais proposital, é de que Red seria a líder do grupo rebelde. O príncipe julgou conveniente se passar pelo sexo feminino. Agiam naquele mundo como se ser parte daquele gênero fosse algo degradante, como se mulheres devessem ser subestimadas. Em todos os aspectos, era mais conveniente que fosse reconhecido como uma, e seu corpo poderia ser facilmente confundido com ajuda de certas roupas, que começou a usar quando se deu conta de que seria o melhor a ser feito. Seria uma mulher, e seria a mulher mais temida ou adorada daquela região.




História

I.

Em um reino em que a real representação política estava nas mãos dos nobres e o rei era apenas uma figura de poder, a família real impunha respeito de todos para consigo. Não que a sociedade os adorasse cegamente, o contrário podendo ser dito de várias camadas da mesma; mas não eram algo extremamente ameaçador em questão de poder. Então, golpes de estado eram raros, e foi com alegria que o reino deu boas vindas ao primeiro príncipe nascido daquela geração, agraciado com o mesmo nome do pai.

Possuía os cabelos de um ruivo intenso e os olhos acinzentados típicos da família real, e era um bebê particularmente barulhento e alegre, em que os pais botavam a fé de que seria um grande rei um dia. Era tradição, naquele núcleo familiar, presentear ao filho o allmate – um animal mecânico - que o seguiria pela vida quando este completava dois anos. Normalmente era algo pessoal, que os cidadãos apenas adquiriam na vida adulta, porém, havia um significado a mais naquela situação. Possuíam vários tipos e espécies dos bichos eletrônicos, e deixavam o filho escolher o que preferisse. O que quer que fosse, seria um presságio para a vida que a criança seguiria.

Foi realizada a cerimônia, e os incontáveis animais, com as mais variadas funções, foram apresentadas ao pequeno Damian. Sem discernimento para saber o que estaria acontecendo, ele engatinhara até um dos maiores espécimes que lá se encontrava: um grande leão dourado, com uma juba que reluzia com a iluminação do aposento. O rei dos animais. Seus pais, orgulhosos, mandaram ativar o allmate, que passaria a acompanhar seu filho quando ele quisesse, com quem ele criaria um laço; e espalharam a notícia pelo reino, de que seu filho prometia ser um grande rei futuramente.


II.

Todo o conhecimento necessário para se viver na nobreza, aquela criança aprendera. Modos, maneiras diferentes de lutar, linguagens, teorias de tudo que havia para ser ensinado. Aos dez anos, apesar de mal ter idade para ter uma opinião própria, já possuía tanto conhecimento e aprendia com tanta rapidez que era considerado um pequeno prodígio. O rei e rainha continuavam irradiando orgulho, e tudo era ensinado na segurança de dentro do castelo; o reino parecia estar se tornando cada vez mais violento conforme o tempo se passava. Histórias de corrupção, de escravidão, de pessoas fazendo o que fossem preciso para chegar ao poder se espalhavam a cada dia, e as boas notícias eram cada vez mais escassas. O pequeno príncipe era alheio a tais acontecimentos, até uma das poucas vezes que o permitiram sair de seu lar.

Escoltado pelos guardas, fora mandado para uma aula especial de sociologia nos arredores da cidade, na parte da população que ficava mais afastada dos locais que normalmente via de sua janela. Conforme passava, na segurança do carro dirigido por um dos motoristas da família, vira coisas que jamais passaram por sua mente infantil. Pessoas na rua, com roupas rasgadas, sujas, pobres, sem comida. Brigando. Gritos. Os olhos do menino se arregalavam olhando para fora da janela, a pequena semente de uma sensação desconfortável surgindo em seu peito. Nunca sentira o que aquelas pessoas estavam sentindo. Miséria. Sofrimento. O professor ao seu lado o explicava calmamente o que era aquela parcela da sociedade, e que tais coisas aconteciam em todo o reino; ali era apenas mais explícito. Perguntara, “por que não podia ajudar?” e “por que meu pai não ajuda?”, mas ele meneara a cabeça em negativa, e apenas dissera que era algo para outra aula.

No fim do dia, fora à sala do trono. Não falava muito com o pai, apenas quando ele requeria a sua presença. O rei era um homem ocupado, sempre lhe disseram. Diziam que ele estava satisfeito com o progresso do filho, apesar de nunca demonstrar em seu exterior. De alguma forma, aquilo não o deixava feliz. O perguntara, diretamente, por que algumas pessoas tinham que viver da forma que vira, enquanto eles estavam na melhor situação possível. Era por terem nascido assim? Por que eles tinham menos direitos, por que tinham que recorrer a brigar e tomar coisas uns dos outros? O rei falou que um dia ele entenderia. Não era uma resposta.


III.

Desde então, as perguntas rodeavam sua mente. Nas aulas, questionava por que ele teria direito a aprender tanto, e os outros não. Nem poderia tentar ajudá-los, sendo de onde era. Entendia o suficiente para saber que o rei não tinha tanto poder, e mesmo sendo daquela família e destinado a tomar o posto um dia, continuaria a não ter como fazer nada? Aquilo o angustiava. Conforme os anos passavam, era cada vez mais rodeado de professores, de aulas, de tarefas para se tornar um bom rei. E, cada vez mais, via o país caindo na decadência, e seu pai não fazendo nada. A maioria da população o apoiava, e para que?

Sentia que o único que não cobrara nada de si era seu leão, nomeado de Aslam, o único que considerava um amigo naquele lugar. Mal sabia o que era o conceito de “amizade.” Fora notando como crianças dos eventos da realeza eram incrivelmente esnobes. Como não se preocupavam com nada além do status que possuíam por direito de nascença. Como podiam viver tão alheias ao que acontecia fora da bolha delas? Tinha plena noção que fora praticamente moldado para ser daquela forma também. Porém, sua decisão era firme. Recusava-se a fechar os olhos. Entretanto, para agir, a situação não poderia continuar como estava, no castelo.

Não seria capaz fazer nada enquanto o vigiavam a cada momento, enquanto era cobrado de tudo e todos na sua vida. Então, começou a falhar. Primeiramente, de modo sutil, tendo um desempenho cada vez pior em suas aulas. Montara uma imagem nova para si, como alguém enfraquecido, doente, cada vez mais inútil em qualquer tarefa que pudessem lhe jogar. Passara a cortar o próprio cabelo, deixando-o o mais repicado e assimétrico possível, algo “indigno” de alguém da família real. Tinha orgulho? Tinha. Mas precisava fazer isto por um bem maior. O rei e a rainha se preocuparam, e chegaram a chamar o médico que sempre atendera a família real, que não conseguira achar uma causa para a fraqueza repentina que o menino demonstrava sentir. Em tempo, além de isolado no castelo, Damian começara a passar dias após dias em seu quarto, tendo obtido permissão para desistir das aulas, apenas saindo para ocasiões em que seu pai dizia que ele absolutamente deveria estar presente. Às vezes, nem isto.

O reino não possuía muito contato com o príncipe, porém, notícias de que alguma praga desconhecida o havia atingido preocupou todos que amavam a família real, e alegrou os que desejavam seu sofrimento. No entanto, o rei, em momento algum, mudou de ideia quanto a quem deveria ser o regente. Seria aquele menino, mesmo fraco. Ele havia tido outros filhos com a rainha, e deveria ter também bastardos, em último caso. O príncipe não entendia. Contudo, a falta de atenção e a nova imagem fora suficiente para que começasse a próxima parte do plano.


IV.

Na calada da noite era quando os piores crimes aconteciam. A população sofria no decorrer do dia, é claro, e golpes eram desferidos contra o sistema com frequência. Então, assim que todos dormiam, Damian passou a sair do castelo, escondido. Não era algo difícil. Após todos os anos vividos lá, sabia de algum tuneis poucos usados, para horas de emergência. Se algum dia a família real tivesse de fugir, seria por eles. O motivo do príncipe, contudo, era completamente diferente.

Sofrimento. Miséria. Crime. Assaltos. Começara a andar pelas ruas da cidade sozinho, à noite, um capuz cobrindo o rosto, e mais de uma vez botara a própria vida em perigo, percebendo que teria de se defender se quisesse continuar suas jornadas. A vantagem era que a fraqueza que percebiam nele era um completo fingimento, e conseguia escapar de qualquer briga sem muitos danos. Porém, não era com sua vida que se importava naquelas ruas. Tentava dar alimentos para todos que via em seu caminho passando fome. Salvara alguns cidadãos de ladrões, de tentativas de assassinato. Levara alguns policiais a encontrarem criminosos. Fazendo os planos certos, ficava cada dia melhor naquilo. E, enquanto estivesse de volta pela manhã, ninguém descobriria.

Passara a levar todo tipo de arma menor encontrada das ruas consigo; algumas pistolas, e uma grande quantidade de facas e adagas. Algumas das pessoas que salvava lhe agradeciam com tamanha intensidade que perguntavam se não poderiam se juntar a ele, começar a trazer justiça que aquele reino tanto precisava. Justiça... Ele dizia para o fazerem por si próprios, no dia a dia. Mas não conseguia deixar de pensar, em como seria ter um grupo voltado para aquela causa. Pelo bem maior. Que pudesse fazer coisas além de ajudar a população com pequenos atos. Que pudesse até mesmo tramar algo contra a corrupção dos burgueses e nobres. E, assim, passou a aceitar a participação destas pessoas.


V.

O primeiro homem aceito o confundiu com uma mulher. Não saberia se deveria ficar ofendido; usava um capuz o tempo todo, o cabelo de modo diferente para caso o capuz saísse, e não queria, de forma alguma, que vissem sua aparência. Sua voz não era feminina, mas talvez existissem mulheres com vozes parecidas, ou até mais grossas, no mundo. O príncipe mal passara pela adolescência, porém tinha um porte relativamente pequeno, apesar das roupas não serem femininas. Ainda assim... Percebia que boa parte deles se confundia cada vez mais. Resolveu levar isto como uma vantagem, e falar que, de fato, era uma mulher.

Fingir ser do sexo feminino poderia e seria usado para os objetivos do príncipe. Caso passassem a atos mais ousados, o que era o planejado, teriam de se referir a ele de alguma forma. Sem falar que mulheres eram subestimadas, e os inimigos mal veriam o que os atingira se o fizessem. Passara a usar uma roupa que possuía um pequeno bojo, dano a ilusão de seios a quem realmente parasse para observar, deixando o resto da vestimenta comparativamente neutro. Se fosse uma mulher, a conexão com o príncipe da família real seria ainda menor. Mesmo no que chamara de Brotherhood, não confiava cegamente em ninguém. Eram companheiros, apenas. Naquele país, não havia como saber quem era verdadeiramente seu aliado ou não. Precisava, também, de alguém para conseguir informações, e manipular notícias de forma que fosse o menos mencionado possível nos jornais; passou a subornar um dos principais jornalistas da cidade para tal. Notícias de um grupo rebelde, tudo bem. Mas se mencionassem a líder, o que seria evitado, teriam o mínimo de detalhes possíveis.


VI.

Precisariam de um lugar. As pessoas queriam ajudar cada vez mais, dia após dia. Em uma das partes mais afastadas do reino, Damian e os poucos que o seguiam tomaram um casarão abandonado, e começaram a trabalhar em reformá-lo. Seria o quartel general principal. Por fora, continuaria como um lar em ruínas, mas por dentro, serviria de casa para aqueles que não o tinham, e para discussões de planos do grupo. Com o tempo, passariam a ter outras bases espalhadas pelo reino, que tinha, afinal, proporções grandiosas, e pelo menos uma em cada cidade trabalharia com tudo que tinha para que a justiça fosse feita nas ruas; e também pelo fato de que seria difícil manter todos no mesmo lugar a todas as horas, sem serem descobertos.

A primeira vez que invadiram a casa de um burguês corrupto da região, fora para pegar seus bens, distribuí-los ou vendê-los para dar recursos a quem precisasse, e, se pudessem, achar provas da dita corrupção. Ouviram que atos hediondos foram cometidos por vários daquela classe, e o ideal seria que fossem entregues à polícia. O ideal... Não o que passaria acontecer, ao perceberem que eles possuíam maneiras de burlar o sistema, de subornar quem quer que fosse, de continuarem livres. Os próprios militares do reino eram abastados. Havia apenas um jeito definitivo de acabar com aqueles atos.

Red não queria matar. Era contra qualquer coisa que ameaçasse a vida humana, e tentava ajudar os outros o máximo que podia. No entanto, de tanto que vira a destruição causada nos seres humanos, culpa destas pessoas que tanto desejavam o poder e faziam tudo para chegar a ele, tomou uma decisão. Da primeira vez que matara, no primeiro momento, se sentira triunfante. Aquela pessoa não iria mais incomodar ninguém. Porém, sabia de uma coisa; acabara de entrar em um caminho sem saída. Haveria sempre uma parte de si que não poderia dizer que tinha as mãos limpas. Que mesmo com a desculpa de “justiça”, saberia que aquilo era errado. Ele tinha que superar aquela parte. Ignorá-la. Pelo bem maior.

No começo, não matava com frequência, e depois de algumas vezes, conseguira parar de pensar demais naquilo. Quando pensava, não era agradável, e queria controlar ao máximo suas emoções. Era extremamente jovem, mas, sempre sentira que sua mentalidade ia muito além da dos que o rodeava. Conseguiria. Quando encontrava crimes particularmente ruins ou pessoas que sabia que não tinham salvação, passara a matá-las também. Apenas mais um. Em nome do bem maior. Era o que repetia para si mesmo. O grupo também aprendera a ficar mais violento, e apesar do príncipe ainda controlar grande parte dos planos, a proporção dele era grande demais para que ficasse de olho em tudo e todos. Desde que seguissem com a mentalidade certa, e racionalmente, os deixava fazer o que quisessem. Claro, havia alguns que passavam a matar e cometer atos criminosos por vontade própria, e estes ou encontravam seu fim nas mãos do líder, ou nas de outros membros do grupo. Ao menos a maioria ainda pensava do modo que deveria. Ainda.




Informações adicionais

• O grupo rebelde é relativamente novo na sociedade, tendo, desde que a primeira pessoa se juntou, cerca de dois anos.  

• Red evita contatos sociais pelo medo de descobrirem sua verdadeira identidade, agindo pela justiça e o que quer que leve a ela.

• É muito jovem, e apesar de tudo, acontecimentos o afetam. Mesmo que tenha se tornado um mestre em esconder as  próprias emoções, elas ainda transparecem de tempos em tempos.

• Está de volta sempre no castelo pela manhã, nunca tomando a mesma rota e sempre se certificando de que não está sendo seguido, e sempre sai após a meia noite, quando todos já dormiram.

• Seu allmate é um leão dourado chamado Aslam, e uma das modificações feitas nele foi retirar o mecanismo que o permitia ser rastreado. Ele se torna uma moto, fato que apenas Damian conhece; a família real ainda se pergunta qual seria a função especial do bicho, mas não chegam questionar demais.

• O leão tem um comportamento digno do rei dos animais, agindo de forma requintada e tendo o clássico ar majestoso. Apenas é mais amigável com Damian (que o considera como único amigo) e o protege de qualquer coisa que possa achar ameaçadora quando estão no castelo, o relatando sobre informações relevante que encontra.

• Fora do castelo, Aslam está sempre em forma de moto. A única situação em que é permitido que ele se transforme de volta em leão, é quando seu mestre está em perigo extremo de vida.

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